Após tumulto, autoridades ajustam plano para mutirão no Centro

O confronto ocorrido entre ambulantes e fiscais da Prefeitura de Manaus durante operação no Centro Histórico levou autoridades a se reunirem para discutir soluções conjuntas para o plano de reorganização em andamento, nesta sexta-feira (8 de agosto).

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) convocou representantes dos poderes municipal, estadual e federal, além do Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, para debater as medidas necessárias para evitar novos conflitos.

A operação da Prefeitura, que é parte do programa “Mutirão no Bairro”, resultou na interdição de um depósito clandestino e na apreensão de mais de mil carrinhos com produtos irregulares.

O episódio gerou protesto, incêndio de lixo e agressão a três agentes da Guarda Municipal no dia 7 de agosto.

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O vice-prefeito Renato Júnior reforçou o acolhimento a pessoas em situação de rua que aceitaram apoio e tratamento e ressaltou a importância da ação.

“Mais de 80% daqueles que são clandestinos aceitaram ir para outras feiras e galerias populares”.

A Defensoria Pública, representada por Carlos Almeida, ressaltou a necessidade de respeitar decisões do STF que proíbem retirada forçada de pessoas e seus bens.

“É preciso planejamento, diálogo e atuação conjunta para que o interesse público não se sobreponha aos direitos humanos”.

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Foto: Reprodução/Rede Amazônica