Até cantor se beneficia da extração de ouro e cassiterita dos ianomâmis
Alexandre Pires é um dos alvos das atividades criminosas na Amazônia.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 07/12/2023 às 09:24 | Atualizado em: 11/12/2023 às 10:25
Um esquema de garimpo ilegal em terras Indígenas ianomâmis beneficia até o cantor Alexandre Pires. A suspeita é da Polícia Federal (PF).
Dessa maneira, a organização teria movimentado R$ 250 milhões. Como informa o Metrópoles.
Nesse sentido, a PF realizou na segunda-feira (4) a operação Disco de Ouro.
Então, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra o pagodeiro, que cantava em um cruzeiro, em Santos.
Segundo a publicação, a organização teria o envolvimento de Matheus Possebon, um famoso empresário do ramo musical, de expressão nacional.
Conforme a investigação, ele seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes.
Como resultado, Alexandre Pires teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada.
Dessa forma, as equipes cumpriram dois mandados de prisão, bem como seis de busca e apreensão.
Eles foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC).
Além disso, a Justiça determinou, ainda, o sequestro de mais de R$ 130 milhões em bens dos suspeitos.
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Foto: reprodução/vídeo