Banco estrangeiro aponta razões que travam economia na Amazônia

Crédito rural e impostos ineficientes e incentivos fiscais da ZFM mal direcionados incentivam economia improdutiva, diz Banco Mundial

Amazônia: cientistas alertam para colapso na floresta em 2050

Publicado em: 10/05/2023 às 21:37 | Atualizado em: 10/05/2023 às 23:04

O Banco Mundial apresentou alguns pontos de entrave com relação a economia na região amazônica.

No relatório “Equilíbrio delicado para Amazônia Legal brasileira”, publicado na noite de terça-feira (9), o banco diz que só é possível desarmar pressões por desmatamento na Amazônia Legal aumentando a produtividade da região e do Brasil todo.

O órgão internacional lista regras distorcidas de crédito rural, impostos ineficientes e subsídios mal direcionados como fatores que incentivam uma economia improdutiva.

Diante disso, o Banco apresentou algumas sugestões para a região: crédito rural — deve ser concentrado em agricultores menores e com maior produtividade. Modalidades como seguros teriam de ser expandidas. Quando oferecido a grandes propriedades, o crédito deve ser vinculado a agricultura de baixo carbono; ITR — o órgão pede reforma profunda do imposto rural para: a) retirar autodeclaração de proprietários; b) não punir proprietários de áreas grandes que preservem alto percentual de florestas e c)​​ estimular a pecuária intensiva em desfavor da extensiva; Zona Franca – é cara e estimula má-alocação de recursos. O órgão sugere redirecionar gastos. Diz também que acordo com União Europeia (tirando proteções de manufaturados) pode beneficiar a Amazônia; regularização fundiária – pairam dúvidas sobre a definição legal de 29% das terras da Amazônia Legal (o equivalente a Noruega, Suécia e Finlândia juntas).

Como o desmatamento se concentra nessas áreas, regularizá-las deve promover desenvolvimento e reduzir grilagem.

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