Um jornalista de Manaus, morador do bairro Praça 14 de Manaus, foi o responsável pela pergunta que dá título a esta matéria.
O cenário era o mais improvável, uma coletiva de imprensa do boi Caprichoso, nas dependências do curral Zeca Xibelão, em Parintins.
Por alguns segundos um silêncio sepulcral cobriu o lugar com a presença de toda diretoria, conselho de Artes e itens oficiais do boi da Francesa.
Seria uma pergunta proibida? Ou constrangedora? Até porque, os torcedores do boi Contrário utilizam dessa história para provocar o Caprichoso. De que não tem fundador e não foi criado em Parintins, mas na capital amazonense.
Mas ante a toda essa situação a parecer temerosa para muitos, estava Erick Nakanome, presidente do conselho de Artes, preparado e com a resposta certa na ponta da língua.
De acordo com ele, o Caprichoso passou por vários donos, a começar por seu fundador, Roque Cid, e que o nome foi inspirado sim, no mesmo Caprichoso do quilombo urbano da Praça 14.
Mas tratam-se de bois diferentes, no entanto, ainda que a realidade esteja posta, a rivalidade sempre estará além disso.
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Foto: Boi Caprichoso