Caso Djidja: Bruno, presente na cena de duas mortes, é preso em Manaus

Também foi preso o personal de academia que diz ter tomado ketamina "sem querer" na casa de Cleusimar.

Mariane Veiga

Publicado em: 07/06/2024 às 20:20 | Atualizado em: 07/06/2024 às 20:35

Uma nova fase da investigação que envolve a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, resultou nesta sexta-feira (7) na prisão de Bruno Roberto, ex-namorado da empresária, e Hatus Silveira, que se diz coach.

Djidja foi encontrada morta no último dia 28, em Manaus, e a polícia suspeita de overdose de cetamina.

Além deles, dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família da ex-sinhazinha foram presos.

Bruno foi ouvido pela polícia na segunda-feira (3), como testemunha do caso. Já na terça-feira (4), as equipes de investigação ouviram Hatus.

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Segundo o G1, o ex-namorado contou em depoimento à polícia que teria se afastado de Djidja e do grupo religioso criado pela família dela após ser advertido por um médico sobre os riscos do uso da cetamina.

No entanto, Bruno tinha uma tatuagem com o nome da seita intitulada “Pai, Mãe, Vida”. Ao se afastar da ex, ele teria coberto o desenho que fez baseado nos ensinamentos da doutrina.

“Ele disse que efetivamente tinha feito a tatuagem durante um dos encontros que foi feito na casa dos investigados, onde eles firmaram compromisso de todos realizarem essa tatuagem. Vi que ele já havia remarcado a tatuagem com outra por cima”, informou o delegado do caso.

Segundo as investigações, Bruno estava na casa da ex-sinhazinha no dia em que ela foi encontrada morta. Foi ele quem teria acionado a polícia para comunicar a ocorrência.

Além disso, ele é suspeito de ter abandonado o carro da empresária em uma avenida de Manaus, logo após a morte dela. Segundo a defesa dele, o veículo foi deixado no local após uma pane mecânica.

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Foto: reprodução/TV