O delegado Cícero Túlio, que investiga o uso de drogas e outros crimes que cercam a morte de Djidja Cardoso no último dia 28 de maio, em Manaus, disse à revista Cenarium já ter os elementos suficientes para indiciar Cleusimar Cardoso e seu filho Ademar, cabeças com Djidja da seita Pai, Mãe, Vida.
“Os elementos já coletados durante as investigações são suficientes pra indiciar por todos esses crimes”.
Além de mãe e filho, três funcionários de uma rede de salão de beleza da família de Djidja, que estão presos com eles, também serão indiciados à Justiça, conforme o delegado da Polícia Civil.
Ele disse que há suspeita de Djidja possa ter morrido em consequência do uso de ketamina e outras drogas, mas que isso é investigado em outro inquérito, na Delegacia de Homicídios.
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Conforme as investigações que começaram há cerca de um mês antes da morte de Djidja, Cleusimar realizava sessões da seita na base do consumo de drogas.
Em síntese, Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), afirmou que todos os envolvidos da seita Pai, Mãe, Vida devem continuar presos enquanto a Justiça avalia seus indiciamentos como autores dos crimes, que são:
• tráfico de drogas; • associação para o tráfico de drogas; • perigo para saúde ou para a vida de outrem; • falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados para fins terapêuticos e medicinais; • aborto provocado sem consentimento da gestante; • estupro de vulnerável; • charlatanismo; • curandeirismo; • sequestro; • cárcere privado; e • constrangimento ilegal.
Leia a matéria completa de Jadson Lima, na Cenarium .
Foto: reprodução/Instagram