Caso Djidja: Justiça tira tornozeleira de namorado e mãe e filho seguem presos
No total 10 pessoas, são réus pelo crime de tráfico de entorpecentes

Ferreira Gabriel
Publicado em: 09/09/2024 às 22:25 | Atualizado em: 10/09/2024 às 01:02
A Justiça do Amazonas manteve, nesta segunda-feira (9), a prisão da mãe e do irmão da ex-sinhazinha Djidja Cardoso, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, e de mais três pessoas por tráfico de drogas. A decisão é do juiz Celso de Paula.
A mãe e o irmão da empresária, além de oito pessoas, são réus pelo crime de tráfico de entorpecentes.
Segundo a investigação, a família de Djidja criou o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado da droga sintética cetamina, de uso humano e veterinário, que causa alucinações e dependência.
A audiência de instrução sobre o caso, que investiga especificamente os delitos de tráfico de drogas e associação para o tráfico, iniciou na semana passada, de forma online. Na ocasião, a defesa dos réus ingressou com o pedido de relaxamento de prisão.
O juiz no entanto, negou os pedidos formulados pela defesa de Ademar Cardoso, Cleusimar Cardoso, Hatus Silveira, José Máximo Silva de Oliveira e Sávio Soares Pereira. Os dois últimos são o dono da clínica veterinária que fornecia cetamina e seu sócio.
Na mesma decisão, o juiz concedeu liberdade provisória à ex-gerente do salão de Djidja, Verônica da Costa Seixas, mediante a aplicação das medidas cautelares, como, o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de ausentar-se de Manaus sem autorização da Justiça.
Em relação aos denunciados Emicley Araújo Freitas Júnior, Claudiele Santos da Silva, Marlisson Vasconcelos Dantas e Bruno Roberto da Silva Lima, ex-namorado de Djidja, o juiz também autorizou a retirada da tornozeleira eletrônica. O grupo já respondia ao processo em liberdade.
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Foto: reprodução