A reposição de itens da cesta básica nos mercados de Presidente Figueiredo (a 107 km de Manaus) deve chegar com preço salgado no bolso do consumidor.
De acordo com comerciantes locais, o valor dos produtos junto a fornecedores já é 30% maior.
O estoque de alimentos no município só têm fôlego para abastecer a população por mais 15 dias.
Os temas, que têm relação com a crise do coronavírus no Amazonas, foram tratados nesta quarta-feira, dia 25, em reunião entre comerciantes e o prefeito da cidade, Romeiro Mendonça (Progressistas).
“Estou muito preocupado. Os comerciantes dizem que só há estoque para 15 dias. O governo do estado precisa estar atento a isso, vigiar, uma vez que os itens da cesta básica têm preço subsidiado”, lembrou Romeiro.
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Conforme o comerciante EdCarlo Gomes, 45 anos, sua pesquisa para reposição de estoque identificou alta de até 30% nos preços.
No estabelecimento dele (foto abaixo), a prateleira do feijão e do arroz já tem unidades reduzidas.
“A gente pede que o governo interfira nessa situação porque não tem como repassar 30% de aumento em itens básicos para o consumidor”, disse.
O BNC entrou em contato com o Procon-AM sobre o tema e tão logo a resposta chegue, será publicada.
Alerta
Romeiro Mendonça também alertou para as medidas de contenção da crise do coronavírus e que podem causar o que ele chamou de “nervosismo social”.
O prefeito referia-se ao bloqueio das rodovias federais e estaduais.
“Manaus abastece o estado de Roraima com o tráfego na BR-174. Se esse fechamento não for bem discutido, haverá perturbação social muito grande”, alertou.