O vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e presidente da Federação da Agricultura do Amazonas, Muni Lourenço, surpreendeu ambientalistas na defesa do agronegócio sustentável.
Como chefe da delegação da CNA na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26) em Glasgow, Escócia, ele defendeu o agronegocio brasileiro no painel “Pecuária sustentável”, neste dia 8.
“Com as tecnologias de baixa emissão de carbono, a pecuária no Brasil tem permitido a redução da área de pastagens e aumentado o número de animais por hectare, além de dar oportunidade para o avanço dos sistemas integrados como a integração lavoura- pecuária-floresta e a redução dos gases do efeito estufa”.
Lourenço enfatizou a importância do Plano ABC que mitigou 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, sendo 46,5% superior à meta prevista.
“Os resultados do ABC mostram o esforço do pecuarista e o cumprimento com a agenda das mudanças climáticas e a eficiência produtiva da pecuária brasileira. Acreditamos que a adoção dessas tecnologias será acelerada com a aprovação dos fundos de financiamento que estão sendo discutidos na COP-26”.
Lourenço disse ainda que iniciativas promovidas pelo sistema CNA/Senar como os projetos Paisagens Rurais e ABC Cerrado incentivam os produtores rurais a aplicarem as tecnologias de baixa emissão de carbono.
Especificamente sobre o bioma amazônico, ele tem frisado que o Amazonas tem 97% de seu território preservado e que as medidas adotadas para mitigar as mudanças climáticas na Amazônia são adotadas, em respeito ao Código Florestal brasileiro, um dos mais rígidos do planeta.
Leia mais
Foto: Divulgação