Da CNN, Waack é acusado de xenofobia com repórter de Belém

O apresentador fez um comentário de que a capital paraense fica "lá no meio do mato"

Ferreira Gabriel

Publicado em: 09/08/2023 às 15:55 | Atualizado em: 09/08/2023 às 15:59

O jornalista e apresentador da CNN Brasil, Willian Waack voltou a ganhar holofotes se envolvendo em mais uma polêmica.

Na noite da última terça-feira (8), ele fez um comentário de que Belém do Pará fica “lá no meio do mato” e foi acusado de xenofobia.

A frase foi dita pelo apresentador no programa WW, conduzida por ele, que conta com um time de analistas que debatem – de maneira objetiva e, ao mesmo tempo, aprofundada – os temas mais relevantes em destaque nos principais veículos do Brasil e do mundo.

Nesta terça-feira, o tema era “O resultado das negociações da Cúpula da Amazônia”. Os analistas Renata Agostini e Lourival Sant’Anna, o diretor editorial Daniel Rittner e a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira analisavam o assunto.

Logo no início do programa, William Waack chamou um link ao vivo do repórter Caio Junqueira, que está em Belém cobrindo a Cúpula da Amazônia. Nesse momento, Waack soltou: “Nosso Caio Junqueira, nosso homem na floresta. Quer dizer, nas ruas de Belém, né?”.

Em outro momento do programa, o jornalista volta a chamar o link da seguinte forma: “Tem um cara que tá nos chamando lá de Belém, e eu não quero deixar ele parado lá no meio do mato”, diz William Waack. Diante da ironia de William, a ex-ministra Izabella Teixeira foi taxativa: “Ele não tá no meio do mato. Ele tá no meio da cidade. Entendeu? Agradabilíssima”.

O jornalista tentou minimizar a saia justa e explicar o comentário: “A gente se zoa muito aqui”. Mas a fala acabou repercutindo de forma bastante negativa, especialmente entre os belemenses.

Por meio do Twitter, internautas criticaram as falas de William Waack e viram na postura de Waak um exemplo de “xenofobia”, que é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes.

Acusado de Racismo

William Waack enfrentou acusações de racismo após um vídeo vazado no qual ele proferiu comentários ofensivos durante a cobertura das eleições americanas.

O incidente gerou ampla controvérsia e debates sobre a conduta do jornalista.

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