Com dez presos mortos confirmados pelo Instituto Médico Legal (IML), o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), viveu um novo massacre neste domingo, dia 26.
Uma briga entre facções criminosas nos pavilhões 3 e 5 da prisão foi a causa da rebelião que resultou nas mortes.
Neste momento, a Força Nacional de Segurança faz uma barreira no início do ramal, localizado no Km 8 na BR-174. Helicópteros sobrevoam a área e familiares começam a chegar no local.
No dia 1º de janeiro de 2017, o Compaj foi palco de uma rebelião resultou na morte de 56 detentos. O massacre entrou para a história do sistema penitenciário dado o esquartejamento de vários internos e a fuga de outros 130.
Sob controle
Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) informa que a situação já está sob controle.
“O Grupo de Intervenção Prisional (GIP), companhia do Batalhão de Choque da Polícia Militar, foi acionado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para atuar no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde estava acontecendo uma briga entre presos. Os policiais fizeram a intervenção no presídio, por volta do meio dia. Neste momento, a situação está controlada, com reforço de policiamento nas muralhas, nos ramais de acesso e na estrada. Ainda está sendo feito levantamento sobre mortes”, diz trecho do comunicado.
Leia a nota conjunta da Seap e SSP na íntegra.
Ocorrência no Compaj está controlada, informa SSP e Seap
Neste domingo (26/05), o Grupo de Intervenção Prisional (GIP), companhia do Batalhão de Choque da Polícia Militar, foi acionado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para atuar no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde estava acontecendo uma briga entre presos. Os policiais fizeram a intervenção no presídio, por volta do meio dia.
Neste momento, a situação está controlada, com reforço de policiamento nas muralhas, nos ramais de acesso e na estrada. Ainda está sendo feito levantamento sobre mortes. O secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, determinou, ainda, reforço em outras unidades do sistema, por medida de precaução. Helicópteros do Departamento Integrado de Operações Aéreas fazem sobrevoo no sistema, nesta tarde. Não há informações sobre fugas e não houve agentes penitenciários reféns.
De acordo com o secretário da Seap, coronel Marcus Vinícius Almeida, é importante destacar que a intervenção foi rápida e que o tempo de resposta foi muito reduzido em relação a ocorrências anteriores, devido ao GIP, criado no início desta gestão.