Comunidades de P. Figueiredo recebem água e comida da prefeitura

A prefeita Patrícia Lopes comandou grande ação no feriado para amenizar os prejuízos da estiagem

Ferreira Gabriel

Publicado em: 18/11/2023 às 16:22 | Atualizado em: 21/11/2023 às 09:26

Comunidades do rio Uatumã e do lago da usina hidrelétrica de Balbina foram alvos de ação humanitária de alimentos e água potável da gestão da prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes, no feriado do dia 15.

Conforme a assessoria de comunicação da prefeitura, pelo menos 600 famílias das comunidades Rumo Certo, Pedral, Palhal, Quatá, Santo Antônio e Igarapé da Zeneide foram atendidas.

Patrícia comandou pessoalmente a ação humanitária de auxilio às famílias ribeirinhas afetadas pela forte estiagem que atinge o município. Com o gerente do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (Idam), André Castilho, a prefeita entregou cestas básicas de alimentos, água mineral e hipoclorito de sódio para tratar a água de cacimbas e do rio.

De acordo com a prefeita, o momento é de solidariedade, de cuidar dos moradores que enfrentam a seca histórica dos rios do Amazonas.

“Agradeço, de coração, o apoio do governador Wilson Lima, por meio da Defesa Civil e do Idam, do nosso secretariado, dos ACS [agentes comunitários de saúde] e dos barqueiros, que foram fundamentais para o êxito das entregas das cestas. Juntos, vamos superar esse desafio”.

Em etapa anterior, segundo Patrícia, a ajuda humanitária alcançou as comunidades Maracaranã, Carlos Augusto, Macacaboia e Bela Vista, todas no rio Uatumã.

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Apoio a agricultores

Ao mesmo tempo em que tenta amenizar os prejuízos da estiagem com alimentos e água, a prefeita determinou levantamento do prejuízo dos produtores rurais com os plantios perdidos.

O objetivo, de acordo com Patrícia, é possibilitar o acesso do agricultor familiar a fomento, como linhas de crédito, financiamento, adubação, mudas e assistência técnica.

“Estamos vivendo um período difícil. A banana não engrossa. Em uma quadra em que plantamos mil pés de bananeira, colhemos pouco mais de dez cachos. Além do mais, com rio seco e com a água quente, o peixe fica escasso e difícil para navegar. Essa cesta básica vai ajudar muito a gente”, disse o agricultor Aleonei Benacon.

Fotos: Tamyres Cunha/assessoria de comunicação