Crédito para energia solar na Amazônia cresce no semestre

Um dos bancos privados fechou o primeiro semestre com R$ 2 milhões em financiamento na região Norte

Mariane Veiga

Publicado em: 04/09/2021 às 14:00 | Atualizado em: 04/09/2021 às 14:00

O Santander Brasil fechou o primeiro semestre de 2021 com R$ 2 milhões na carteira de financiamento de energia solar para pessoa física na região Norte.

De acordo com a direção do banco, no período, a produção do CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para painéis fotovoltaicos teve média mensal de R$ 126 mil e, até o final de junho, esse volume foi 151% superior ao de janeiro deste ano.

Nas concessões para pessoa jurídica, a região apresentou produção média de R$ 757 mil por mês e a carteira chegou a R$ 10,8 milhões no final de junho.

Banco oferece condições exclusivas para os clientes agro, com taxas a partir de 0,74% ao mês, prazo de até 96 meses e 120 dias de carência.

A contratação do financiamento pode ser realizada nas agências do banco ou diretamente com distribuidores de placas da região do cliente.     

Segundo o superintendente-executivo do Santander Brasil, na Região Norte Amazônica, Antônio Areias, esses financiamentos melhoraram as condições para os empreendedores rurais implantarem projetos fotovoltaicos em suas propriedades.

Dessa forma, as taxas mínimas de juros foram reduzidas de 0,79% a.m. para 0,74% a.m. e o prazo de parcelamento passou de 76 para 96 meses, com 120 dias de carência para pagamento da primeira parcela”,

Ainda de acordo com o executivo, as facilidades do financiamento atendem empresas de todos os portes, além de pessoas físicas que planejam instalar o sistema em casa. Para ter acesso à linha de crédito não é necessário ser correntista Santander.

“O sol é uma das melhores fontes de geração de energia limpa no agronegócio, tanto por ser uma fonte inesgotável quanto pelo impacto ambiental mínimo. Nossa solução de financiamento foi pensada especialmente para que a maturação do investimento feito pelo produtor coincida com os crescentes benefícios trazidos por esta modalidade de produção energética, que pode chegar a reduzir em 90% a conta de luz”, explica André Novaes, diretor da Santander Financiamentos.

Otimização do agronegócio

O meio rural é responsável por apenas 13% da energia solar produzida no País conforme dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica).

Para o Santander Brasil, esse dado mostra que há um grande mercado para a expansão dos painéis solares no campo.

“O agronegócio brasileiro sempre se preocupou em otimizar sua produção, e a geração de energia fotovoltaica caminha exatamente nesta direção, não só por ir ao encontro da agenda de sustentabilidade do setor, mas também por ser comprovadamente viável do ponto de vista financeiro”, sustenta Carlos Aguiar, diretor de Agronegócios do Santander Brasil.

Ainda de acordo com a Absolar, de 2012 até o momento, a produção de energia pela luz solar alcançou 8,4 GW, evitando que mais de 8,3 milhões de toneladas de gás carbônico (C02) fossem emitidas no meio ambiente.

Com 42% de participação, o Santander é líder no financiamento fotovoltaico no País, estimulando o crescimento do segmento de energia fotovoltaica no Brasil.

Por meio do site www.santander.com.br/agrosolar, os produtores têm a oportunidade de fazer orçamento do projeto digitalmente, com base no seu atual custo de energia elétrica, e ter o retorno em até quatro minutos da aprovação do crédito.

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