Criadores de peixes apostam em produĂ§Ă£o recorde em 2021
O tambaqui é a segunda espécie mais produzida, responde por cerca de 35% do mercado

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas
Publicado em: 19/07/2021 Ă s 11:00 | Atualizado em: 19/07/2021 Ă s 14:12
A AssociaĂ§Ă£o Brasileira de Piscicultura (Peixe BR) tem previsĂ£o para 2021 o crescimento de pelo menos 10%, passando de 880 mil toneladas.
Em 2020, a piscicultura brasileira reaqueceu o setor e fechou com um desempenho favorĂ¡vel, em grande parte por conta da exportaĂ§Ă£o.
Segundo reportagem do UOL, foram produzidas 802 mil toneladas de peixes de cultivo no ano passado, contra 758 mil em 2019.
Por exemplo, o principal responsĂ¡vel pelo crescimento foi a tilĂ¡pia, que responde por mais de 60% da criaĂ§Ă£o no Brasil.
Em contraposiĂ§Ă£o, aparece o tambaqui. O peixe amazĂ´nico Ă© a segunda espĂ©cie mais produzida, responde por cerca de 35% do mercado.
Contudo, segundo o executivo, ainda nĂ£o tem uma cadeia muito industrializada.
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Sobretudo, a capital do Amazonas, Manaus, Ă© o principal mercado consumidor de peixe no Brasil.
Ou seja, culturalmente, o consumo Ă© de peixes de escamas e o carro-chefe Ă© o tambaqui.
O produto fresco Ă© distribuĂdo para peixarias, mercados e em feiras livres.
Com o crescimento da cidade, surgiu a demanda pelo produto processado, mas o criador Bruno Leite, de RondĂ´nia, diz que 90% do consumo manauense ainda Ă© do peixe fresco.
Portanto, se quiser aumentar sua participaĂ§Ă£o fora da regiĂ£o Norte, o tambaqui precisa desenvolver uma indĂºstria do produto processado.
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Foto: DivulgaĂ§Ă£o/Facer