A Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR) tem previsão para 2021 o crescimento de pelo menos 10%, passando de 880 mil toneladas.
Em 2020, a piscicultura brasileira reaqueceu o setor e fechou com um desempenho favorável, em grande parte por conta da exportação.
Segundo reportagem do UOL, foram produzidas 802 mil toneladas de peixes de cultivo no ano passado, contra 758 mil em 2019.
Por exemplo, o principal responsável pelo crescimento foi a tilápia, que responde por mais de 60% da criação no Brasil.
Em contraposição, aparece o tambaqui. O peixe amazônico é a segunda espécie mais produzida, responde por cerca de 35% do mercado.
Contudo, segundo o executivo, ainda não tem uma cadeia muito industrializada.
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Manaus
Sobretudo, a capital do Amazonas, Manaus, é o principal mercado consumidor de peixe no Brasil.
Ou seja, culturalmente, o consumo é de peixes de escamas e o carro-chefe é o tambaqui.
O produto fresco é distribuído para peixarias, mercados e em feiras livres.
Com o crescimento da cidade, surgiu a demanda pelo produto processado, mas o criador Bruno Leite, de Rondônia, diz que 90% do consumo manauense ainda é do peixe fresco.
Portanto, se quiser aumentar sua participação fora da região Norte, o tambaqui precisa desenvolver uma indústria do produto processado.
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Foto: Divulgação/Facer