Desemprego recua no AM, mas taxa de informalidade Ă© alta, diz IBGE

Neste segundo trimestre, o percentual de pessoas trabalhando por conta prĂ³pria no Amazonas foi de 36,7%, ficando atrĂ¡s apenas do AmapĂ¡ (37,7%) e do ParĂ¡ (35,4%)

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em BrasĂ­lia

Publicado em: 01/09/2021 Ă s 17:03 | Atualizado em: 01/09/2021 Ă s 17:23

O Amazonas registrou, no segundo trimestre deste ano, uma taxa de desocupaĂ§Ă£o ou desemprego de quase menos dois pontos percentuais (-1,9%). O Ă­ndice no primeiro trimestre era de 17,5% passando para os atuais 15,6%. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂ­lios ContĂ­nua (PNAD-C), o estado registrou a maior queda na taxa de desempregados em todo o paĂ­s, seguido do EspĂ­rito Santo (-1,5%), Rio de Janeiro (-1,5%) e Minas Gerais (-1,3%).

Na outra ponta da tabela, divulgada nesta terça-feira (31), as maiores taxas de desemprego estĂ£o em Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%) e Alagoas (18,8%).

As menores taxas foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), ParanĂ¡ (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.

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Neste segundo trimestre, o percentual de pessoas trabalhando por conta prĂ³pria no Amazonas foi de 36,7%, ficando atrĂ¡s apenas do AmapĂ¡ (37,7%) e do ParĂ¡ (35,4%).

AliĂ¡s, os maiores percentuais do paĂ­s nesse quesito estĂ£o no Norte (34,3%) e Nordeste (32,2%). As menores taxas pertencem ao Distrito Federal (21,4%), SĂ£o Paulo (24,9%) e Mato Grosso do Sul (25,5%).

No tocante aos trabalhadores com carteira assinada no setor privado, o IBGE mostra que o estado mantĂ©m a 15ª posiĂ§Ă£o no ranking com 66,8% da populaĂ§Ă£o ativa nessa condiĂ§Ă£o. Nesse item, Santa Catariana lidera com 90% de assalariados regulares.

As Regiões Norte (60,1%) e Nordeste (58,4%) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 25,7% tinham carteira de trabalho assinada.

Informalidade

O Amazonas tambĂ©m registra uma das maiores taxas de informalidade (59,7%), sĂ³ ficando atrĂ¡s do ParĂ¡ e MaranhĂ£o (60,5%).

Em todo o paĂ­s, a taxa de informalidade foi de 40,6% da populaĂ§Ă£o ocupada, ou 35,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 36,9%.

Em relaĂ§Ă£o ao mesmo trimestre do ano passado, o rendimento mĂ©dio do amazonense tambĂ©m caiu em 16,4%.

No Brasil, o rendimento mĂ©dio real mensal, habitualmente recebido pela populaĂ§Ă£o ocupada com rendimento, foi de R$ 2.515, com queda tanto em relaĂ§Ă£o ao 1º tri de 2021 (R$ 2.594) quanto em relaĂ§Ă£o ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.693).

Foto: Exame