A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde(FVS-AM), Rosemary Pinto afirmou na manhã desta quinta-feira (23), que é cedo pensar na realização do Festival Folclórico de Parintins.
Durante evento de entrega de computadores e veículos para a implantação do programa federal “Vida no Trânsito” em 10 municípios do estado, a diretora-presidente da FVS-AM, enfatizou que “nós achamos que é muito precoce falar alguma coisa no festival de Parintins mesmo em novembro. Os dados precisam ser avaliados inclusive os dados do próprio município.”
A diretora-presidente da FVS-AM revelou análise feita dos números de óbitos em Parintins. Sobretudo, são referentes as últimas semanas.
“Analisando os óbitos de Parintins, na média, nas últimas quatro semanas temos tido pelo menos um óbito por dia.”
Dessa forma, ela enfatizou que, “nesse momento, não podemos afirmar que em novembro Parintins estará livre do vírus e estará em condições de fazer um evento do porte que é o festival”.
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Mais dúvidas do que respostas
Segundo Rosemary Pinto, “nós temos mais interrogações, do que respostas.”
Além disso, ela ressaltou vários fatores que justificam a preconização da festas dos bumbás Caprichoso e Garantido.
“Não sabemos muito sobre o vírus, ainda tem muitos estudos sendo feitos. Não temos uma vacina, porque se nós tivéssemos, as medidas de vigilância seriam outras. Não temos medicamento eficaz, que controle o vírus.”
Festival mais restrito
Avaliando o cenário epidemiológico de Parintins, a diretora da FVS, afirmou que ” se não houver uma medida de controle que garanta a saúde da população até novembro, nós não poderíamos em aglomerar pessoas de todo o país, e de outros países. Talvez um festival mais restrito.”
Conforme Rosemary, não se descarta a possibilidade da realização do evento, no entanto, “nesse momento seria muito inconsequente afirmarmos que não haveria risco.”
A previsão de resposta para realização do Festival deve sair no inicio de setembro.
Foto: BNC Amazonas
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