Economia reage e cria 131 mil empregos formais em julho 

A economia brasileira sofreu um baque com a perda de mais de 1 milhão de empregos de janeiro a julho.

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 21/08/2020 às 17:42 | Atualizado em: 21/08/2020 às 17:42

A economia reagiu, em julho, à severa crise sanitária e abriu 131 mil novos empregos com carteira assinada.

Nos meses anteriores, entretanto, só havia postos de trabalho sendo extintos por causa da pandemia do coronavírus (covid-19).

Conforme os dados do Caged, publicado pela Agência Brasil, o número exato de novos empregos é de 131.010.

O Caged é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. 

Essa foi a primeira, vez desde fevereiro, em que o emprego formal cresceu.

No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia.

De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas. Esse número, porém, é o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010. 

 

Setores 

Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em julho.

Nessa linha, a estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 53.590 postos. O indicador inclui, por conseguinte, a indústria de transformação, de extração e de outros tipos. 

Com 41.986 novos postos, a construção vem em segundo lugar, seguida pelo grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 28.383 novas vagas.

Em quarto lugar, vem o grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 23.027 postos. 

O único setor da economia a registrar fechamento de postos de trabalho foi o de serviços, com a extinção de 15.948 postos. 

Leia texto completo na Agência Brasil.

 

Foto: reprodução/Paraíba Master