Entidades denunciam ‘massacre’ durante operação policial em Nova Olinda

“Execuções, torturas, prisões ilegais, perseguições e destruição de patrimônio são alguns dos crimes e ilegalidades elencadas preliminarmente”, diz o documento assinado pelas entidades

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Ferreira Gabriel

Publicado em: 10/09/2020 às 10:20 | Atualizado em: 10/09/2020 às 10:20

A operação policial realizada no mês de agosto na região do Rio Abacaxis, em Nova Olinda do Norte, foi considerada um massacre.

A princípio integrantes de uma comissão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Ministério Público Federal (MPF/AM). E também representantes de entidades da sociedade civil realizaram denúncia em carta.

“Execuções, torturas, prisões ilegais, perseguições e destruição de patrimônio são alguns dos crimes e ilegalidades elencadas preliminarmente”, diz o documento assinado pelas entidades. Este, portanto, foi divulgado à imprensa nesta quarta-feira (9).

Uma onda de violência na região, resultou no assassinato de pelo menos oito pessoas. Dessa forma, as vítimas foram um indígena, um casal de ribeirinhos, um adolescente e dois policiais militares.

Além disso, dois corpos ainda não foram identificados. De acordo com a Polícia Federal, que investiga denúncias de tortura e abusos policiais, há pelo menos cinco pessoas desaparecidas na região.

A operação teve início na cidade no dia 3 de agosto. Esta ação ocorreu depois que o secretário executivo de Estado, Saulo Moysés Rezende Costa, foi atingido por um disparo no dia 24 de julho, no Rio Abacaxis.

Segundo a SSP-AM, o objetivo é desarticular uma organização criminosa. Em suma, o grupo atua na região com a prática de tráfico de drogas, ameaças, homicídios e crimes ambientais.

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Foto: Divulgação

 

 

 

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