A operação policial realizada no mês de agosto na região do Rio Abacaxis, em Nova Olinda do Norte, foi considerada um massacre.
A princípio integrantes de uma comissão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Ministério Público Federal (MPF/AM). E também representantes de entidades da sociedade civil realizaram denúncia em carta.
“Execuções, torturas, prisões ilegais, perseguições e destruição de patrimônio são alguns dos crimes e ilegalidades elencadas preliminarmente”, diz o documento assinado pelas entidades. Este, portanto, foi divulgado à imprensa nesta quarta-feira (9).
Uma onda de violência na região, resultou no assassinato de pelo menos oito pessoas. Dessa forma, as vítimas foram um indígena, um casal de ribeirinhos, um adolescente e dois policiais militares.
Além disso, dois corpos ainda não foram identificados. De acordo com a Polícia Federal, que investiga denúncias de tortura e abusos policiais, há pelo menos cinco pessoas desaparecidas na região.
A operação teve início na cidade no dia 3 de agosto. Esta ação ocorreu depois que o secretário executivo de Estado, Saulo Moysés Rezende Costa, foi atingido por um disparo no dia 24 de julho, no Rio Abacaxis.
Segundo a SSP-AM, o objetivo é desarticular uma organização criminosa. Em suma, o grupo atua na região com a prática de tráfico de drogas, ameaças, homicídios e crimes ambientais.
Leia mais no G1
Foto: Divulgação
Leia mais
Tropa de elite da PF falha em conter conflito em Nova Olinda, diz relatório