Escolas de samba de Manaus desfilam sob temas da diversidade

A inclusão social, promessa a santo, rituais antigos e modernos, potencial turístico do Amazonas, orgulho de ser manauense e economia sustentável. Esses foram temas que embalaram o desfile das escolas de samba principais do carnaval na noite de sábado e madrugada deste domingo, dia 23.

O evento no sambódromo de Manaus foi promovido pelo Governo do Amazonas.

De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, a avaliação do desfile das escolas foi positiva.

Primos da Ilha

“Eu andarei com as armas de Jorge e meus inimigos não vão me alcançar”.

Foi entoando esses verso que a Primos da Ilha desfilou com o enredo “A promessa – Da Capadócia aos tambores africanos. Salve, Jorge!”.

Primeira na ordem do grupo especial, a agremiação homenageou o santo venerado na religião católica e também em religiões afro-brasileiras, sincretizado na forma de Ogum.

Unidos do Alvorada

A inclusão foi o principal tema do Unidos do Alvorada.

O enredo defendido foi “Oi, eu estou aqui! Alvorada com um cromossomo a mais mostra que ser diferente é normal”, de Alexandre Mascarenhas e Nadua Moura.

A agremiação fez uma referência especial às pessoas com síndrome de Down, mas também a todos que são excluídos por suas diferenças.

Patixa Teló desfilou e foi homenageada.

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Andanças de Ciganos

Sob o enredo “Leite – O líquido da vida no deleite do carnaval”, a escola exaltou a produção de leite no Amazonas.

Esse tema foi concebido por Jorge Ricardo Castro, Robertinho Araújo e Renato Castro.

De acordo com o presidente da escola,Vilson Benayon Filho,o município de Autazes tem produção que deve ser valorizada.

“E hoje, graças ao Governo do Amazonas, o produtor rural está sendo valorizado”.

Reino Unido da Liberdade

Como resultado da criação de Reginei Rodrigues, Zilkson Reis e Leonardo Fierro, a escola exaltou o turismo.

Foi sob esse tema que a escola defendeu o título de campeã 2019. E o enredo “Turismo – O Amazonas de braços abertos para o mundo” destacou vários temas.

Entre eles, ecoturismo, fauna, flora e rituais indígenas.

Além disso, falou de turismo gastronômico, com pratos e frutos típicos, e o turismo religioso e seus festejos.

Grande Família

A escola da zona leste de Manaus defendeu o enredo “Sou manauara – Há 350 anos sentindo orgulho do meu chão”, de Murilo Rayol.

O objetivo foi contar o orgulho manauara da tribo Manaó ao orgulho de ser da zona leste da capital.

Mocidade de Aparecida

Os rituais de diferentes culturas e eras da humanidade foi o tema principal da Mocidade Independente de Aparecida.

Por exemplo, a escola tomou rituais realizados pelo homem, em todas as culturas.

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Vitória-Régia

A verde e rosa do bairro Praça 14 foi a penúltima a entrar na avenida, com o enredo “Wernher Botelho é coisa nossa! O abuso é verde e rosa”, de Islene Botelho e Rosana Vieira.

De acordo com a escola, foi uma homenagem ao artista plástico que morreu em abril de 2019.

Mocidade do Coroado

Concluindo o desfile das escolas, a Mocidade do Coroado trouxe o enredo “Do barro ao petróleo verde, a mocidade vem coroar o sonho maturo, Iranduba a cidade do futuro”.

De acordo com a direção da escola, a ideia foi falar de economia sustentável.

Portanto, nada melhor do que pegar um plano que vai virar realidade. É o uso de microalgas para produzir combustível.

Além disso, o enredo também falou da fabricação de tijolos, que representa 80% da produção no Amazonas.

Fotos: Michael Dantas/Secom