Corpo de sateré-mawé aluna da UEA é achado boiando no rio Negro, em Manaus
Luna Lorena, estudante indĂgena de Letras, foi encontrada morta no Rio Negro, Manaus. Desaparecida apĂ³s encontro, a polĂcia investiga como feminicĂdio. Caso gera comoĂ§Ă£o na comunidade SaterĂ© MawĂ©.

Publicado em: 28/12/2023 Ă s 08:54 | Atualizado em: 28/12/2023 Ă s 11:56
A estudante de Letras da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Luna Lorena Silva Santos, 21 anos, do povo Sateré Mawé, foi encontrada morta no Rio Negro, em Manaus, na terça-feira (26). O corpo da jovem foi encontrado por pescadores no bairro Santo Antônio, na zona oeste da cidade.
Luna estava desaparecida desde a noite de segunda-feira (25). Ela saiu de casa para ir a um encontro com um homem, mas nĂ£o retornou.
O corpo da jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi realizada a necropsia. O laudo preliminar apontou que a causa da morte foi asfixia por afogamento.
A PolĂcia Civil investiga o caso como feminicĂdio. A principal hipĂ³tese Ă© que a jovem tenha sido assassinada pelo homem com quem ela tinha um encontro.
O homem, que nĂ£o teve a identidade divulgada, estĂ¡ foragido. A PolĂcia Civil estĂ¡ realizando buscas para localizĂ¡-lo.
O caso de Luna gerou comoĂ§Ă£o na comunidade indĂgena SaterĂ© MawĂ©. A jovem era uma liderança do movimento indĂgena e era muito querida por sua famĂlia e amigos.
A morte de Luna Ă© mais um caso de violĂªncia contra as mulheres indĂgenas. Segundo dados da ArticulaĂ§Ă£o dos Povos IndĂgenas do Brasil (Apib), 33 mulheres indĂgenas foram assassinadas em 2022.
A Apib exige que a PolĂcia Civil investigue o caso com rigor e que o homem responsĂ¡vel pela morte de Luna seja punido.
Aqui estĂ£o alguns detalhes adicionais sobre o caso:
Luna era estudante do 5º semestre do curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Ela era filha de um lĂder indĂgena do povo SaterĂ© MawĂ©.
Ela era uma jovem ativa na defesa dos direitos indĂgenas.
Ela era muito querida por sua famĂlia e amigos.
O caso de Luna Ă© um lembrete de que a violĂªncia contra as mulheres indĂgenas Ă© uma realidade que precisa ser enfrentada.
Foto: divulgaĂ§Ă£o