Ex-deputado deixa o presídio do Pará e cumpre prisão domiciliar
Wladimir Costa relatou sintomas como ansiedade, insônia e crises de choro. Ele foi condenado a 12 anos e 124 dias de prisão.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 25/10/2024 às 16:34 | Atualizado em: 25/10/2024 às 16:35
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) decidiu nesta sexta-feira (25), por unanimidade, conceder prisão domiciliar ao ex-deputado Wladimir Costa.
Dessa forma, a Corte alegou condições inadequadas para o tratamento psiquiátrico necessário no sistema carcerário. Como informa o Roma News.
Assim, a decisão, originada em resposta a um novo pedido de habeas corpus, permite que Costa cumpra a prisão domiciliar por 90 dias, durante os quais ele estará sujeito a uma série de medidas cautelares.
Na deliberação do TRE-PA, o desembargador Leonam Cruz, sugeriu a ampliação do prazo para 90 dias.
É que ele levou em conta o período de festas e o recesso do Judiciário, sugestão aceita por todos os juízes da corte.
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Síndrome do pânico
De acordo com a publicação, no laudo médico emitido em 20 de outubro, o ex-deputado, diagnosticado com Síndrome do Pânico (CID10: F41.0).
Além disso, ele apresentou um quadro clínico sem melhora, mesmo com uso contínuo de medicamentos psicotrópicos e anti-hipertensivos.
Durante a avaliação, Costa relatou sintomas como ansiedade, insônia e crises de choro, o que reforçou a recomendação de tratamento psiquiátrico e psicológico fora do sistema prisional. Até por que o presiídio não oferece o suporte especializado necessário.
Restrições rigorosas
Dessa maneira, em sua decisão, o TRE-PA estabeleceu restrições rigorosas: Costa não poderá acessar redes sociais. Assim como ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de ter contato com a deputada Nicodemos.
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Foto: reprodução/redes sociais