A procura de duas famílias foi suspensa, após o Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística do Amazonas ter realizado, com êxito, o exame genético que confirmou a identidade de dois corpos esqueletizados, que estavam armazenados no Instituto Médico Legal (IML).
Desde 2015, Paulo Maia buscava localizar ou obter informações sobre o filho Márcio Maia, que na época tinha 37 anos. Depois de oito longos anos, a angústia terminou.
“Eu achei muito bom o serviço da perícia. Porque quantas famílias, hoje, não estavam ou não estão na mesma situação que a nossa? E o trabalho da perícia, ou seja, a investigação se completou. Através desse trabalho, a perícia deu uma resposta à família, e consequentemente pode dar a toda à sociedade que esteja, da mesma forma, no mesmo perfil que nós estamos”, comentou Paulo Maia.
O mesmo sentimento vivia a dona de casa Vânia Guedes, 61, que estava há 10 anos à procura do filho Anderson Gomes, que tinha 25 anos quando desapareceu.
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Identificação
A identificação dos corpos de Anderson e Márcio foi realizada a partir da inserção e cruzamento do material genético das vítimas com perfis existentes de familiares de pessoas desaparecidas e cadastrados no Banco de Perfis Genéticos do Amazonas.
O processamento desses dados foi realizado por profissionais do Laboratório de Genética Forense do Amazonas, a partir do qual conseguiram identificar o material genético necessário para o reconhecimento dos dois corpos.
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Foto: Divulgação