Festival marquesiano volta com tudo para comemorar 50 anos
O evento é dos mais tradicionais do folclore de Manaus

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 28/07/2022 às 10:24 | Atualizado em: 28/07/2022 às 20:09
O Festival Folclórico Marquesiano volta com tudo para comemorar 50 anos. Isso após uma parada de dois anos devido à pandemia da covid-19.
Dessa forma, a espera terminou e a “família marquesiana”, como se chamam os fãs, poderá matar a saudade de um dos eventos culturais mais tradicionais de Manaus.
Nos dias 29, 30 e 31 de julho, no campo da paróquia de São Raimundo Nonato (antigo campo da JAP), na alameda São Luís de Gonzaga, no bairro de São Raimundo, zona sul de Manaus, será realizada a 48ª edição do Festival Folclórico Marquesiano.
Então, o festival, que completa 50 anos, começou como atividade escolar em 1972 e deu origem a dezenas de grupos folclóricos em atividade hoje na cidade.
Como resultado, o festival é uma realização da escola estadual de tempo integral Marquês de Santa Cruz, no bairro.
Com o tema “50 anos de tradição
Nesse sentido, uma vez marquesiano, sempre marquesiano!”, a comemoração deste ano pretende reunir passado e presente para ratificar a afirmação do que é “ser marquesiano”.
Segundo a coordenação do festival, “ser marquesiano é algo que se conta com orgulho, um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos! Que se faz questão de não deixar de ser! Que faz o tempo andar para trás cada vez que o Marquês chama e não conseguimos não atender, mesmo tendo jurado tantas vezes que esta é a última vez”, disse o professor e ator Paulo Queiroz.
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Competição
Dessa maneira, ao longo dos três dias do evento, 17 danças concorrem nas categorias quadrilha, nacional e internacional, nas modalidades tradicional e moderna.
Participarão da competição neste ano 17 grupos: Gald, Quadrilha Esquadrão Elite, Dança do Café Kaldi, Quadrilha de Duelo Texana Espiões na Roça, Café do Ajuricaba, Junina Flor de Liz, Al Falastin do Amazonas, Cia Folclórica de Danças Russas, Quadrilha Junina Cabocla, Quadrilha Junina Diva, Poona, Quadrilha Junina Caipira na Roça, Grupo Síria do Amazonas, Quadrilha C. Folia e Fuleragem, Cia Al Karak, Caxemira e Ciaad.
Programação especial de 50 anos
Sobretudo, esta edição promete ao público um passeio pelas décadas de 80 e 90, com apresentações especiais de danças:
Como ‘Dabke”, “Dança do Café original”, “Ciranda de Tefé”, “Palestina OLP”, “Beirute” e “Odalik”. Assim como a Quadrilha Mirim Brotinhos do Amanhã, que passou a ser Hors Concours em reconhecimento ao trabalho de manutenção da tradição folclórica desenvolvido pela professora Idemar Vale.
Dessa forma, além destas apresentações especiais o evento contará ainda com os alunos da escola que dançarão Maçariquinho e Jacundá coordenados pelo professor José Nogueira.
Ao mesmo tempo, os organizadores, compostos pelos professores da escola e tendo como presidente o gestor Crisanto Damião da Silva, preparou surpresas para o público. Por exemplo, entre elas shows musicais de Márcia Siqueira e da banda Movimento.
Assim, esta edição tem a coordenação e produção geral dos professores Paulo Queiroz e Raísa Colares.
Homenageados
Neste ano, portanto, o festival homenageará duas personalidades icônicas do Festival: José Gomes Nogueira e Célia Silva.
Foto: Divulgação