A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) emitiu alerta, nesta sexta-feira (20), para que se reforce a atenção às medidas de prevenção da covid-19.
O órgão aponta que o Amazonas permanece na fase laranja (fase 3) da doença. Com isso, considera moderado o risco de transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Contudo, o cenário de estabilidade em número de casos e óbitos requer atenção para evitar retrocesso à fase vermelha.
A classificação de risco é um instrumento para apoio à tomada de decisão na resposta à pandemia de covid-19.
Dessa maneira, constituída por uma matriz de indicadores divididos em dois eixos: capacidade do sistema de saúde e evolução da pandemia.
Leia mais
Avaliação
Conforme avaliação da FVS-AM, a estabilização em patamar elevado de óbitos e casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), nos últimos 14 dias.
Desse modo, influenciam na avaliação de risco, podendo representar tendência de crescimento.
A análise da taxa de ocupação hospitalar também reforça o alerta para manutenção dos cuidados de prevenção.
Em análise comparativa entre o último dia 28 de abril e a última segunda-feira (17) mostra que a pontuação da avaliação de risco passou de 16 para 19 pontos, ainda dentro da fase laranja.
A alta, porém, é um alerta, segundo a FVS-AM, para que a população mantenha medidas como o distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos.
“A gente precisa chamar a atenção de toda a população para o fato de que nós não estamos livres da doença, principalmente, nesse período”, disse diretor-presidente em exercício da FVS-AM, Cristiano da Costa.
Evolução de casos
A diretora técnica da FVS-AM, Tatyana Amorim, alerta que é imprescindível que sejam mantidos os cuidados preventivos ao novo coronavírus.
“A colaboração de todos é decisiva nesse momento para evitar que retornemos às medidas restritivas já flexibilizadas”, alerta a diretora.
A mudança nestas fases é o que define medidas de flexibilização.
“Da mesma forma que nós podemos avaliar a possibilidade de flexibilização, abertura de comércio e dos serviços, o retrocesso também é possível, desde que o comportamento da doença sinalize para isso”, ponderou.
Foto: Divulgação