Gestão do material escolar em Coari vira alvo de investigação do MPAM

Supostas irregulares na distribuição do material na rede pública de ensino são o foco da apuração da promotoria

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Arnoldo Santos

Publicado em: 25/05/2022 às 20:14 | Atualizado em: 26/05/2022 às 09:23

O Ministério Público do Estado (MPAM), no município de Coari, instaurou Inquérito Civil com o objetivo de apurar eventual prática de improbidade administrativa por “supostas irregularidades no fornecimento de material escolar na rede pública de ensino, bem como no repasse de verbas oriundas da Associação de Pais e Mestres, no ano de 2014”.

A portaria foi assinada pelo promotor de Justiça Thiago Melo Freire, titular da 2ª Promotoria de Coari, e publicada no Diário Oficial do MPAM na edição desta quarta-feira (25).

Na portaria, o promotor afirma que e que “a denúncia formulada, acaso verificada a sua
veracidade, induz ao cometimento de ato de improbidade administrativa, com prejuízo ao erário”.

Em 2014, o prefeito municipal era Igson Monteiro da Silva, vice-prefeito de Adail Pinheiro que perdeu o mandato depois de ter sido preso sob acusação de participar de uma organização criminosa que explorava sexualmente jovens e adolescentes.

Igson não passou nem dois anos no cargo, pois também renunciou em meio a várias acusações e investigações abertas pelo Ministério Público por suposta práticas de peculato, nepotismo e improbidade administrativa.

No Inquérito Instaurado oficialmente nesta quarta-feira, os procedimentos seguirão o rito ordinário do órgão, intimando pessoas que tenham suposta ligação com o caso, como autoras do delito ou testemunhas, além de requerendo informações dos órgãos responsáveis.

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