Givancir Oliveira, líder sindical do rodoviários, preso há um ano acusado de matar um rapaz de 24 anos de idade e tentar contra a vida de um travesti que trabalhava em sua casa, tem mais uma acusação para se defender.
Ele foi denunciado pelo promotor de Justiça de Iranduba Leonardo Abinader Nobre de estupro contra uma menina de 12 anos de idade.
O caso veio à tona após Givancir ter sido preso pela morte de Bruno Freitas Guimarães e a tentativa de homicídio contra Thelssy dos Santos Freitas.
Leia mais
Sob gritos de “assassino”, presidente dos rodoviários é preso em Iranduba
Preso, Givancir Oliveira está com suspeita de coronavírus
Delegados entram em choque após prisão preventiva de Givancir Oliveira
Arsenal encontrado na casa de Givancir tinha bombas e granadas
Preso, Givancir desiste de disputar a Prefeitura de Iranduba
O inquérito policial que serviu de base para que o promotor levasse o caso à Justiça relata que o sindicalista teria abusado sexualmente de outras duas menores.
Tratam-se de duas adolescentes, sendo uma de 14 e outra de 15 anos de idade.
Além de Givancir, o MP-AM denunciou também Thaisa Freitas de Souza, de 18 anos de idade.
Ela seria usada por Givancir para aliciar as menores em troca de dinheiro.
Negação
Em seu depoimento, Givancir nega que tenha praticado os crimes. Diz que as acusações são levianas e tentam “denegrir” sua imagem para implicá-lo ainda mais pela morte de Bruno.
Indícios frágeis
Embora agora o caso tenha sido denunciado à justiça pelo MP-AM, Givancir Oliveira não foi indiciado por estupro no inquérito policial.
O delegado José Lázaro Ramos da Silva, que conduziu a apuração do caso, considerou frágeis, duvidosos, contraditórios e inconsistentes os indícios contra o acusado.
“Deixamos de indiciar Givancir […] haja visto não termos, até agora, o convencimento da existência do crime apurado e seus suficientes indícios de autoria”, diz o delegado.
Foto: BNC AMAZONAS