“Governadores no Conselho da Amazônia não resolvem nada”, diz Bolsonaro
Para Bolsonaro, ter governadores no colegiado prejudicaria a eficiência dos trabalhos

Mariane Veiga
Publicado em: 13/02/2020 às 14:32 | Atualizado em: 13/02/2020 às 17:29
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, dia 13, que incluir governadores no Conselho Nacional da Amazônia “não resolveria nada”. As informações são do G1.
Segundo ele, ter governadores e secretários municipais no colegiado tornaria o grupo muito grande e prejudicaria a eficiência dos trabalhos, além de gerar despesas.
“Se você quiser que eu bote, está aqui o Atila Lins para responder. Se você quiser que eu bote governadores, secretários de grandes cidades, vai ter 200 caras. Sabe o que vai resolver? Nada. Nada”, disse.
Lins é deputado federal pelo PP-AM.
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Bolsonaro alegou que, no entanto, não vai tomar decisões sobre a região sem consultá-los [governadores].
O presidente foi questionado, durante entrevista na saída do Palácio da Alvorada, se foi dele a decisão de excluir os gestores estaduais do conselho, chefiado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que segundo ele, tem amplo conhecimento da região, por ter trabalhado na Amazônia durante sua carreira militar.
Ao assinar o decreto que transferiu o colegiado do Ministério do Meio Ambiente para a Vice-presidência, Bolsonaro deixou de fora os governadores da Amazônia Legal.
A composição anterior do conselho, estipulada em um decreto de 1995, incluía os chefes de Estado.
A Amazônia Legal é integrada por Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.
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Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República