Governo prepara equipe que vai atuar no hospital da Nilton Lins

A previsão é que o Hospital Nilton Lins esteja preparado para receber os pacientes a partir da próxima semana

Governo equipe hospital da Nilton Lins

Mariane Veiga

Publicado em: 07/04/2020 às 16:16 | Atualizado em: 07/04/2020 às 16:16

O Governo do Amazonas deu início, nesta terça-feira, dia 7, à convocação dos profissionais que irão atuar no hospital da Universidade Nilton Lins.

A unidade está sendo preparada para servir de apoio para internação de pacientes acometidos pelo novo coronavírus.

Nesse primeiro momento, cerca de 150 servidores pertencentes aos quadros dos Centros de Atenção Integral à Criança (Caics) e à Melhor Idade (Caimis) darão assistência às atividades.

As medidas incluem sinalização, organização e montagem do fluxo de atendimento.

Segundo a secretária de Atenção da Capital, Dayana Mejia, a força-tarefa conta com técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, técnicos administrativos e de serviços gerais.

A Secretaria de Saúde (Susam) também está realizando um levantamento dos médicos intensivistas e clínicos gerais que irão atuar no local.

Dessa forma, serão 400 novos leitos clínicos para o atendimentos de casos de coronavírus.

“Estamos mapeando essas situações, organizando a questão de mobiliário, para que possa vir a sinalização e a estratégia de fluxo com o software que vai ser utilizado para o atendimento”, disse Dayana.

Ao mesmo tempo, o hospital está recebendo serviços de manutenção tanto na estrutura física quanto no acervo de equipamentos, como monitores e respiradores.

Ainda nesta semana, o local passará pelos processos de dedetização e desinfecção, além de testagem da rede de gases.

 

Opção mais segura

De acordo com Dayana Mejia, a previsão é que o Hospital Nilton Lins esteja preparado para receber os pacientes a partir da próxima semana.

O que ampliará a capacidade de atendimento aos casos graves de Covid-19 no estado, até então concentrados no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, considerado a unidade de referência.

“Lembrando que aqui, em razão de termos régua e toda a estruturação de rede de gases, a qualquer momento nós conseguimos transformar os leitos clínicos em leitos de UTI”, completou a secretária.

Ela esclareceu, ainda, que usar uma unidade hospitalar já estruturada é uma opção mais econômica e segura que um hospital de campanha.

“Nesse momento, vários estados estão nessa montagem porque eles não têm uma estrutura como essa disponível. Aqui nós já temos gerador, rede de gases, o hospital está estruturado, a UTI está montada, nós temos duas tomografias, então nós temos aqui nessa unidade coisas que não teríamos em um hospital de campanha”, comparou.

 

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Foto: Michell Mello/Secom