Greve sem dia para acabar vai além do plano de saúde, dizem professores

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 22/03/2018 às 10:05 | Atualizado em: 22/03/2018 às 10:05
Entre as razões que motivaram os professores da rede estadual de ensino a anunciar greve por tempo indeterminado, na manhã desta quinta, dia 22, a principal é a questão salarial.
Os manifestantes apontam que há uma defasagem de 28% sobre os salários da categoria, em quatro anos sem reajuste.
“Não adianta o governador prometer devolver um plano de saúde que ele mesmo tirou, aumentar nosso vale-refeição. O grande problema está no reajuste [salarial], de quatro anos sem receber nenhum aumento. Só de reposição salarial temos vinte e oito vírgula dois por cento, e nenhum ganho real”, disse o professor Gláucio Mendonça ao BNC. Ele é lotado em colégio administrado pela Polícia Militar.
Segundo ele, há estudo que aponta que o Governo do Amazonas tem dinheiro para dar a reposição salarial atrasada. Esse recurso seria do Fundeb (fundo da educação básica) e estaria disponível nos cofres do estado.
Veja imagens do movimento dos professores nesta manhã:
Fotos: BNC