O presidente da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), Augusto Omena, informou ao BNC AMAZONAS que o estado está com barreiras e com toda a estrutura de vigilância sanitária animal em alerta para evitar que a gripe aviária entre no Brasil.
“O governador Wilson Lima, ao ser informado pelo ministério (da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)) sobre casos em países vizinhos, determinou que fossem adotadas todas as estratégias para evitar que a doença chegue ao Brasil pelas nossas fronteiras”, destacou Omena.
De imediato o presidente da Adaf enviou técnicos para coletar sangue em 102 granjas de 25 cidades do estado.
Em novembro do ano passado, foram detectados casos de Influenza Aviária (IA) na Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Chile, elevando o nível de atenção para a doença no Amazonas.
Assim que a doença foi confirmada, nos países vizinhos, uma equipe de fiscais agropecuários, composta por médicos veterinários da Adaf, foi deslocada para atuar com vigilância ativa em Tonantins, Santo Antônio do Içá, Amaturá, São Paulo de Olivença, Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Tabatinga, que integram a área de fronteira do Brasil com os países atingidos pela doença.
Um total de 25 municípios do Amazonas foram selecionados pelo Mapa e a ação cumpre o Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle.
A coleta dos materiais tem como objetivos:
a detecção precoce de casos de Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC) nas populações de aves domésticas e silvestres;
a demonstração de ausência de IA e DNC na avicultura industrial de acordo com as diretrizes internacionais de vigilância para fins de comércio;
e o monitoramento da ocorrência de cepas virais da IA para subsidiar estratégias de saúde pública e saúde animal.
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“A Adaf conta com o apoio do Laboratório Central da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) para a conservação dessas amostras”, informou o presidente da autarquia.
Foto: divulgação