Ibama ainda enfrenta dificuldades para reabrir postos na Amazônia
A intenção é reabrir os postos em Humaitá e Tabatinga neste ano, mas o Ibama está sem recursos e sem mão de obra para traçar um cronograma

Mariane Veiga
Publicado em: 10/04/2023 às 08:10 | Atualizado em: 10/04/2023 às 08:15
A falta de dinheiro e a escassez de mão de obra impedem o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis) de reabrir dois postos-chave para a fiscalização na Amazônia.
Conforme informa o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o instituto não tem nem um cronograma para reinaugurar as bases em Humaitá e Tabatinga, ambas localizadas no Amazonas.
O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, diz que pretende reabrir os postos neste ano, mas admite que a tarefa não será fácil.
Além de arrumar fiscais para trabalharem nas bases, o Ibama terá de alugar novos imóveis e mobiliá-los.
A ideia é que as bases sejam reinauguradas com um efetivo pequeno, e que os concursos prometidos pelo governo ajudem a preencher os postos.
O Ibama enviou ao Ministério do Meio Ambiente um pedido para contratar 2.408 novos funcionários por meio de concurso. Os certames não têm data para ocorrer.
O posto de Humaitá, localizado às margens do Rio Madeira, está fechado desde outubro de 2017, quando homens armados incendiaram o escritório.
Já a base em Tabatinga, fundamental para a fiscalização no Vale do Javari, foi desativada pelo governo Jair Bolsonaro em 2019.
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Foto: Fernando Augusto/Ibama