O navio petroleiro Minerva Rita, com 18 mil m³ de Nafta (subproduto do petróleo) e 8.499 m³ de gasolina, teve o casco danificado ao encalhar em pedral no rio Amazonas no último dia 4.
É o que afirmou o Ibama neste dia 6, após fiscalizar a operação de transbordo dos combustíveis pela Ream (Refinaria da Amazônia). Em decorrência, expediu notificação aos envolvidos com o transporte e navegação do cargueiro.
Apesar da avaria no casco, não houve vazamento de combustível para o rio. Conforme o Ibama, todo o material está preservado em tanques porque o navio tem casco duplo.
O carregamento pertence à Ream, que é licenciada pelo órgão estadual de meio ambiente do estado, o Ipaam.
Na notificação, o Ibama cobra informações sobre o produto carregado, a possível causa da ocorrência da avaria e as ações de prevenção, que a Ream executa para evitar risco de danos ambientais.
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Prevenção de dano
Grupo de acompanhamento de avaliação, do Plano Nacional de Contingência, formado por representantes do Ibama, Marinha e ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás), fez reunião virtual com representante da Ream no dia 5 sobre as ações preventivas de dano ambiental.
Autorização
A Refinaria da Amazônia (Ream), a antiga Refinaria de Manaus, recebeu hoje (5) autorização do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) para fazer o transbordo de quase 8,5 mil metros cúbicos de gasolina e 18 mil de nafta do navio petroleiro Minerva Rita.
O cargueiro gigante encalhou em um pedral no rio Amazonas, na região da costa do Tabocal, município de Itacoatiara.
Conforme a ordem autorizatória, a Ream tem prazo de dez dias, em operação durante 24 horas.
Para tanto, o Ipaam impôs algumas condições para o sucesso da operação diante do risco ao meio ambiente em um possível vazamento de combustível no rio. O casco do navio sofreu avaria no choque com as pedras. O depósito da gasolina e da nafta, contudo, estaria preservado, conforme armadores do cargueiro informaram à Ream.
A refinaria afirmou que não tem qualquer responsabilidade na navegação do navio. É, tão somente, dona da carga, mas, mesmo assim, tomou medidas imediatas para transbordo para outras embarcações, prevenindo risco de acidente ambiental.
Fotos: Ibama/divulgação