Igreja quer EUA na defesa da Amazônia, mas com população incluída

São grupos que defendem os direitos dos povos indígenas, comunidades locais e o meio ambiente no Brasil

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Da Redação do BNC AMAZONAS

Publicado em: 15/04/2021 às 16:06 | Atualizado em: 15/04/2021 às 16:06

Igreja quer Estados Unidos na defesa da Amazônia, mas com população incluída. Ou seja, são grupos que defendem os direitos dos povos indígenas, comunidades locais e o meio ambiente no Brasil.

Nesse sentido, investidores católicos estão pressionando o governo brasileiro para fortalecer a proteção da Amazônia. Eles dizem que o desmatamento e os incêndios nos últimos anos ameaçam os ecossistemas e as populações indígenas que deles dependem.

Segundo matéria veiculada pelo Ihunisinos, da repórter Barbara Fraser, publicada por EarthBeat, do National Catholic Reporter, ontem (14), com tradução de Wagner Fernandes de Azevedo.

Eles planejam expressar suas preocupações em um fórum virtual do clima, neste dia 15 de abril, o qual incluirá lideranças eclesiais e indígenas de toda América do Sul, assim como cientistas e congressistas dos EUA.

O evento ocorre duas semanas depois que investidores católicos na Europa e Estados Unidos enviaram uma carta ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

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Carta

A carta de 29 de março foi organizada pelo Banco Católico für Kirche und Caritas da Alemanha, junto com a Comissão de Bispos do Brasil sobre Ecologia Integral e Mineração e o Movimento Católico Global pelo Clima.

O documento foi assinado por mais de 90 organizações e congregações católicas de pelo menos 17 países.

“Como católicos e cidadãos deste mundo, nós estamos extremamente preocupados com a destruição em curso na floresta amazônica”, escrevem, citando os incêndios extensivos na Amazônia e Pantanal.

Segundo Igor Bastos, gerente do programa do Movimento Católico Global pelo Clima no Brasil, a resposta oficial do governo foi apenas acusar o recebimento da carta.

A carta chega um pouco antes de uma cúpula internacional sobre o clima virtual nos dias 22 e 23 de abril, na qual o presidente Joe Biden deve receber 40 líderes mundiais, incluindo o Bolsonaro.

Leia mais sobre o assunto no Ihunisinos.