Inpe destaca 42 unidades de conservação estáveis no Amazonas

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 03/07/2019 às 17:56 | Atualizado em: 03/07/2019 às 17:56
Ao menos 42 unidades de conservação ambiental, gerenciadas pelo Governo Estadual, se mantiveram estáveis e não registraram desmatamento em junho de 2019. É o que aponta o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), os números representam o “sucesso” da política ambiental de gestão de áreas protegidas.
O investimento para controle de desmatamento envolve criação de novas unidades, desconcentração da gestão ambiental com bases no interior do estado e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
O número oficial do Inpe para medir a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira é fornecido, desde 1988, pelo Prodes, que trabalha com imagens de melhor resolução espacial, capazes de mostrar também os pequenos desmatamentos.
No Amazonas, o Inpe indicou registro de 0,63 km² de desmatamento no Parque Nacional Campos Amazônicos, área federal protegida localizada entre Amazonas, Mato Grosso e Rondônia.
As unidades de conservação gerenciadas pela Secretaria não tiveram desmatamento.
“Os números do Prodes já vêm indicando, nos últimos anos, que as unidades de conservação estaduais representam menos de 1% do desmatamento em todo o Amazonas”, disse o secretário do Meio Ambiente, Eduardo Taveira.
Novas unidades no sul do Amazonas
A Sema está liderando o processo de criação de 11 novas áreas protegidas, que somam mais de 3 milhões de hectares. Destes, aproximadamente 1 milhão de hectares estarão concentrados no sul do Amazonas.
A região sul do Amazonas é a que mais sofre com pressões do desmatamento, por conta da expansão agropecuária.
Dos 10 municípios apontados com alerta de desmatamento pelo Inpe, seis são dessa região: Lábrea, Apuí, Novo Aripuanã, Boca do Acre, Humaitá e Manicoré.
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Foto: Divulgação/Sema