O poder Judiciário do Amazonas anunciou a abertura no próximo dia 4 de novembro da 19ª Semana Nacional da Conciliação. Neste ano serão 13.284 audiências pautadas, 12% a mais do que em 2023.
Conforme a Corregedoria-Geral de Justiça, órgão responsável pela organização da campanha no Amazonas, também houve um aumento para 1.040 no número de servidores, magistrados e estagiários que trabalharão na campanha, na capital e interior. Em 2023 foram 900.
“Estamos muito otimistas com o trabalho que será desenvolvido a partir de segunda em todo Amazonas, apesar de o nosso estado ter registrado novamente, menos de um ano depois, uma nova seca histórica, trazendo novamente diversas dificuldades, como o isolamento de inúmeras comunidades no interior”.
É o que afirmou o juiz-corregedor Julião Sobral Júnior, coordenador da semana no Amazonas.
A campanha, portanto, vai até o dia 8 de novembro no Judiciário brasileiro.
O desembargador Jomar Fernandes, corregedor-geral de Justiça do Amazonas, disse que é na conciliação que se abre um canal direto para a resolução definitiva de múltiplos processos.
“O diferencial está no protagonismo das partes, que têm a oportunidade de construir conjuntamente as soluções para seus conflitos, alinhadas ao verdadeiro espírito da conciliação, que é o entendimento por meio do diálogo”..
Leia mais
O que conciliar
A conciliação atende à solução de vários tipos de conflitos, como alimentos – conhecida popularmente como pensão alimentícia –, guarda de filhos, divórcio, partilha de bens, investigação de paternidade, acidentes de trânsito, dívidas com bancos, danos morais, questões envolvendo as concessionárias de energia elétrica e de água, operadoras de telefonia, entre outras matérias.
E as audiências poderão ser realizadas no horário de 8h às 16h30, nos formatos presencial, ocorrendo nas unidades judiciais ou nos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejusc); virtual, com todos os integrantes do processo participando exclusivamente por meio de videoconferência; ou no formato híbrido – neste, uma ou mais partes podem estar presentes no fórum de Justiça e os demais de maneira virtual.
Foto: divulgação