Laudo aponta que militar morto em Manaus não sofreu tortura em batalhão

Jhonatha Pantoja foi encontrado morto com um tiro no peito no dia 3 de agosto, dentro do 7° Batalhão de Polícia do Exército

Pregão de R$ 18 milhões do CMA tem chantilly, pimenta e chiclete

Mariane Veiga

Publicado em: 08/09/2020 às 13:31 | Atualizado em: 08/09/2020 às 15:36

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte do soldado Jhonatha Pantoja, de 18 anos, aponta que não foram identificadas lesões de suposta agressão física, conforme denunciou a família.

Ele foi encontrado morto com um tiro no peito no dia 3 de agosto, dentro do 7° Batalhão de Polícia do Exército.

No entanto, familiares cobram justiça e acreditam que ele tenha sido assassinado.

Jhonatha saiu do município de Borba, no interior do Amazonas, no ano passado, para servir à forças armadas na capital.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a forma como o corpo foi recebido está documentada em fotografias.

Contudo, as imagens divulgadas pela família foram retiradas quando o corpo já tinha deixado as dependências do IML, segundo a pasta.

Para os familiares, o laudo não fala sobre os hematomas, as escoriações e os machucados encontrados por familiares na cabeça do Jhonatha, nem de perfurações.

O laudo aponta que o soldado morreu por anemia aguda hemorrágica, por conta do tiro que o atingiu no peito.

“Este laudo será uma das peças que compõem o IPM, que é um processo sigiloso, conforme determinação legal. A conclusão do IPM está dentro do prazo de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias”, disse Comando Militar da Amazônia (CMA).

Ainda conforme o CMA, a família do soldado constituiu um advogado o que possibilita o acesso às informações do processo.

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Foto: Divulgação/CMA