“Mais Luz para a Amazônia” levará energia limpa para 70 mil famílias

Com o programa, as famílias poderão desenvolver atividades produtivas que podem proporcionar o incremento da renda.

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 06/02/2020 às 05:00 | Atualizado em: 05/02/2020 às 21:31

Ao menos 70 mil famílias das áreas remotas da Amazônia Legal serão atendidas por um novo programa de eletricidade do governo federal, lançado nesta quarta-feira (5).

O Mais Luz para a Amazônia (MLA) visa o desenvolvimento social e econômico das comunidades, que são, em sua maioria, ribeirinhas, indígenas e quilombolas, segundo as informações do Ministério de Minas e Energia (MME).

De acordo com a assessoria de Comunicação do MME, a chegada da eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e econômica, fortalecendo o exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade para a vida dessas pessoas. 

As comunidades vivem essencialmente da pesca, da produção de farinha e da extração de castanhas e frutas oriundas da floresta amazônica.

Com o programa, poderão desenvolver atividades produtivas que podem proporcionar o incremento da renda familiar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida delas. 
 
Logo, também será possível a implementação de diversas políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações que possuem como premissa básica a disponibilidade de energia elétrica para serem colocadas em prática. 

O MLA irá atender a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão, e que ainda não têm acesso a esse serviço público.

 

Placas fotovoltaicas

A tecnologia utilizada será de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável e podem ser instalados em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição convencionais, sendo sistemas de energia limpa e renovável.
 
No âmbito ambiental, a iniciativa vai reduzir o consumo de combustível fóssil, auxiliar na fixação das comunidades tradicionais e na preservação ambiental e contribuir no cumprimento dos compromissos do Brasil nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODS 2030) da ONU. 

 

Foto: Bruno Spada/MME