Conhecido na região como “maracujá-do-mato”, nativo da Amazônia, o maracujá-suspiro agora é adequado para uso cosmético contra manchas, e também antioxidante.
A Folha/Uol destaca que a fruta virou um creme que já está pronto. Com isso, aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser lançado no mercado.
“Apesar de nativo da Amazônia, havia poucas pesquisas sobre o maracujá-suspiro”, afirma Ádley Antonini Neves de Lima, que estuda o tema e é professor de farmácia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).
Assim, o pesquisador e seus colegas testaram as possibilidades do extrato das folhas e do fruto. Ambos com resultados similares, o que levou à formulação de um creme cosmético.
Conforme a publicação assinada por Matheus Ferreira, por ora, só trabalhos sobre as folhas foram publicados. O pesquisador levou quatro anos entre a concepção e a finalização da pesquisa.
Sobretudo, Priscilla Tobias Ribeiro, orientanda de mestrado de Lima, trouxe a Pharmakos D’Amazônia, empresa de cosméticos de Manaus, para o projeto.
Dessa forma, interessada no creme, a Pharmakos assumiu os testes enviados à Anvisa.
“A empresa também se comprometeu a zelar pela utilização da biodiversidade com a preservação da floresta em pé”, afirma Ádley.
Em suma, dados do relatório Amazônia 2030, publicado em 2021, mostram que 64 produtos da região geraram US$ 298 milhões (R$ 1,6 bilhão) em um ano.
Ou seja, pouco quando comparado ao volume movimentado pelo mercado de comida e cosméticos, US$ 176,6 bilhões (R$ 950 trilhões) no período.
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Foto: Reprodução