Marcas do festival de Parintins são alvos de pirataria
Empresas que não patrocinam a disputa de Caprichoso e Garantido estão usando marcas dos bois sem autorização para fins lucrativos

Gabriel Ferreira da Redação do BNC Amazonas em Parintins
Publicado em: 28/06/2024 às 10:57 | Atualizado em: 28/06/2024 às 11:27
Diretor-presidente da Maná Produções, agenciadora dos bois Caprichoso e Garantido, André Guimarães, denunciou o crime de pirataria praticado por empresas que não patrocinam o Festival Folclórico de Parintins.
Em coletiva nesta quinta-feira (27), do boi Caprichoso, ele declarou que “nos últimos anos, e em 2024 em particular, há um novo item neste festival folclórico, chama-se pirataria”.
Conforme Guimarães, somente nesta semana foram oficiadas na Justiça 12 empresas, “das quais sete são nacionais, pelo uso indevido da marca do boi Caprichoso, da marca do boi Garantido”.
“Isso não é certo. Isso é uma coisa que chama-se crime, quando você se associa alguma coisa sem autorização de quem a detém, você está cometendo crime”, declarou.
De acordo com o diretor-presidente da Maná Produções, há 11 ações na Justiça por “uso indevido das nossas marcas”.
“Nós não autorizamos ninguém a usar as nossas marcas, vender os seus produtos usando as nossas marcas, não remunerando nossos artistas, não remunerando nosso espetáculo”, alertou.
Para André Guimarães, “a pirataria da cultura nos destrói, a pirataria da cultura, ela tira os nossos parceiros, os nossos patrocinadores, as nossas receitas, a nossa possibilidade de crescer”.
“Nós estamos sendo massacrados pelo o uso indevido, desonesto de empresas que nos tratam como nós fossemos nada, como se nós não tivéssemos direito a nossa história, as nossas marcas, que é do espetáculo que nós produzimos”, desabafou.
Leia mais
Caprichoso leva para arena um boi de raízes, luta e resistência
Foto: BNC Amazonas