Devido à seca severa no Amazonas, uma mortalidade alarmante de botos foi registrada no Lago Tefé. Até o momento, cerca de 10% da população de botos foi dizimada em apenas uma semana. Pesquisadores do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e diversas organizações estão agindo para mitigar essa emergência.
Alterações climáticas e efeitos do El Niño
Com as mudanças climáticas e o impacto do El Niño, a temperatura da água subiu consideravelmente. Em 28 de setembro, a temperatura atingiu 39,1°C, resultando na descoberta de 70 botos mortos nesse único dia.
Esforços para mitigar a crise
Uma operação foi montada com diversas frentes, incluindo monitoramento dos botos, resgate e investigação das mortes. A alta temperatura da água e outros fatores estão sendo analisados como possíveis causas.
Impacto além dos botos
A mortalidade dos botos afeta todo o ecossistema da região, incluindo espécies de peixes fundamentais para as comunidades locais.
Esse evento sem precedentes na Amazônia serve como um alerta para as futuras mudanças climáticas e seu impacto na região.
Ação coletiva na região
Mais de 100 voluntários e 21 organizações estão colaborando para enfrentar essa crise humanitária e ambiental, fornecendo apoio logístico e recursos essenciais.
WWF-Brasil atua na crise
O WWF-Brasil está fornecendo assistência humanitária à região afetada, incluindo fornecimento de alimentos para as comunidades impactadas pela seca.
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Riscos para a Amazônia
A tragédia na Amazônia destaca os riscos ambientais que a região enfrenta e destaca a importância da pesquisa contínua sobre as mudanças climáticas na Amazônia.
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Foto: Miguel Monteiro/Instituto Mamirauá