A operação que levou o prefeito de Urucurituba a ser preso na manhã de hoje (28) em Manaus é denominada de Operação “Coleta de Luxo”. A ação apura crimes contra a Administração Pública de Urucurituba.
A operação foi executada pelo Gabinete do Procurador-Geral de Justiça, com apoio do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Além da Coordenadoria de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (CAO-CRIMO). Conforme informa o MP-AM.
Durante a operação foram cumpridos três mandados judiciais de prisão, em face de: José Claudenor de Castro Pontes, prefeito de Urucurituba.
Da mesma forma, José Júlio de Castro Pontes, representante do município de Urucurituba em Manaus-AM e irmão do Prefeito de Urucurituba. Assim como, Eliana da Cunha Melo, Secretária de Finanças de Urucurituba.
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Mandado de Prisão
Ainda há um Mandado de Prisão em aberto, com diligências em andamento para seu cumprimento.
Passado o período de 12 horas desde a deflagração da operação, caso o Mandado permaneça em aberto, será requerida a inserção no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Simultaneamente, e difusão do mesmo para seu cumprimento por qualquer agente de segurança pública, com a devida divulgação para eventual auxílio de qualquer pessoa da sociedade.
A operação cumpriu, ainda, diversos mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, tendo por alvo pessoas físicas e jurídicas.
Crimes apurados
Dentre os crimes apurados, de um modo geral, as condutas dizem respeito ao direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro. Ou seja, com a presença marcante de agentes públicos intimamente ligados às empresas vencedoras de certames licitatórios.
Além disso, crescente incompatibilidade patrimonial com os respectivos ganhos dos envolvidos.
Também com base nas provas colhidas, há elementos que apontam não apenas para o direcionamento da licitação e contrato de coleta de lixo no município.
Segundo o MP-AM , mas também para a prestação do serviço em questão pelo próprio poder público, a suas expensas e com recursos próprios, apesar de haver uma empresa contratada para tanto.
O cumprimento dos mandados judiciais contou com o indispensável apoio operacional da Polícia Civil do Estado do Amazonas e com o apoio logístico da Superintendência da Polícia Federal no Amazonas.
Foto: Divulgação