Uma unidade hospitalar de alta complexidade é como o deputado licenciado Ricardo Nicolau (PSD) vê hoje o hospital de campanha de Manaus. Ele é o coordenador do hospital e diretor da empresa de saúde Samel.
Fruto de uma parceria público-privada, montado em uma estrutura originalmente destinada a uma escola, o hospital tem dois meses de funcionamento e resultados de sucesso na crise do coronavírus (covid-19) no Amazonas.
Conforme Nicolau, o centro administrado em parceria da Prefeitura de Manaus com a Samel e Instituto Transire tem hoje estrutura com as mesmas tecnologias e protocolos da rede privada. De acordo com o deputado-coordenador, o hospital ganhou estrutura de alta complexidade.
Além de 180 leitos ativos, dos quais 39 com UTI, o hospital é todo informatizado e possui os setores primordiais de uma unidade de grande porte. Por exemplo, esterilização de materiais, controle de infecção hospitalar, engenharia clínica, nutrição clínica e arquivo médico e estatística.
“Hoje, este hospital de campanha é um hospital de grande porte, que exerceu um papel vital nos momentos mais críticos desta pandemia, ao salvar mais de 520 vidas até o momento”.
Ele atribui esse resultado aos protocolos e tecnologias da Samel e ao atendimento diferenciado e humanizado prestado no hospital de campanha. “Com tudo isso, conseguimos obter um índice altíssimo de satisfação dos nossos pacientes”.
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Tecnologia e ‘cápsula Vanessa’
Conforme explicou Nicolau, o hospital usa mesmas tecnologias implementadas na rede particular de hospitais Samel.
Por exemplo, o software de prontuário eletrônico Tasy, um dos mais completos do segmento, que permite a informatização de dados administrativos em um banco.
A “cápsula Vanessa”, carro-chefe do tratamento médico da unidade, é apontado pelo diretor como o diferencial.
Desenvolvida por fisioterapeutas e médicos da Samel, em conjunto com o instituto Transire, a tecnologia permite a ventilação não invasiva de pacientes, evitando a intubação.
A unidade hospitalar também conta com Foto UVC de Superfície (desinfecção nos leitos), raios-X móvel e tomógrafo moderno.
Em quase dois meses de operação, foram mais 1,5 mil tomografias para pacientes do coronavírus.
Foto: Cleuton Silva/Assessoria do deputado