Nível dos rios volta a ser a dor de cabeça da indústria do AM
Os níveis dos rios estão abaixo de suas marcas históricas para o período.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 28/03/2024 às 06:22 | Atualizado em: 28/03/2024 às 06:22
A quatro meses do início da vazante dos rios da região, a indústria do Amazonas volta a dar sinais de preocupação com a estiagem que se avizinha.
Pra começar, por exemplo, os rios Amazonas, Solimões, Madeira e Negro, maiores da Amazônia, não se refizeram da seca histórica de 2023.
Dessa maneira, os níveis dos rios estão abaixo de suas marcas históricas para o período.
Para se ter ideia das informações que preocupam a indústria da Zona Franca de Manaus (ZFM), o rio Negro, ontem, estava abaixo do nível do ano passado em 3,69 metros. Pior: não mais mais tempo para uma virada no quadro.
Hoje, portanto, esse cenário de preocupação é exposto em matéria do jornal Valor Econômico.
Assim, em reportagem com o título “Ameaça de seca ronda região norte”, o jornal especializado lembra dos prejuízos 2023 da indústria local e a queda de receitas do Estado provocados pelo fenômeno climático atípico e severo.
O personagem principal dessa matéria é o engenheiro de transportes Augusto Rocha que alerta: “a partir do fim do terceiro trimestre, a estiagem pode gerar enormes prejuízos à economia do estado do Amazonas e ao complexo industrial de Manaus”.
Augusto Rocha é diretor da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam). As duas entidades reúnem as principais empresas do Polo Industrial de Manaus (Zona Franca).
A região mais crítica é na foz do rio Madeira, na região do Tabocal, entre os municípios de Manaus e Itacoatiara, que está seriamente comprometida com acúmulo de sedimentos e necessita com urgência de serviços de dragagem, alerta o engenheiro na reportagem.
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Foto: cortesia de leitor do BNC Amazonas