Em Humaitá, no interior do Amazonas, uma festa clandestina foi realizada por dois dias, sem parar, reunindo mais de 300 pessoas no fim de semana.
O evento no interior aconteceu em um balneário da cidade, apesar de um decreto, em vigor desde o dia 30 de junho, proibir festas em balneários, casas noturnas e clubes.
Um ônibus climatizado foi fretado para levar as pessoas que pagaram e reservaram.
Era preciso reservar vaga para poder receber o pacote completo, mas quem não havia feito reserva podia pagar entre R$ 200 e R$ 400 para participar.
Entre as atrações estavam um DJ de Porto Velho que foi contratado para festa, além de bebida alcóolica.
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Os participantes não fizeram questão de esconder que estavam no local. Vários vídeos circularam na internet com imagens da aglomeração.
A Secretaria de Saúde de Humaitá se manifestou em nota e pediu oficialmente para as autoridades policiais do município para não deixarem a festa acontecer.
O G1 questionou as autoridades policiais sobre providências e aguarda posicionamento.
Outras festas na cidade
No fim de junho, o balneário já havia realizado um evento clandestino, com banda ao vivo e aglomeração.
No dia 26 de junho, houve a comemoração de um aniversário de um empresário.
Festas recorrentes na pandemia
Em 7 de março de 2021, Gonzi, DJ italiano, foi preso por promover aglomeração na pandemia.
Ele recebeu R$ 15 mil para deixar Bolonha, atravessar o Atlântico e tocar numa festa clandestina num sítio na zona rural de Manaus.
Ele falou isso para policiais que o detiveram juntamente com mais de 100 pessoas.
Além disso, Gonzi também disse que não sabia que o contrato era para tocar em evento clandestino.
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Foto: Reprodução