Nova onda do coronavírus afasta imunidade de rebanho de Manaus

A retomada da pandemia lança dúvidas sobre o estudo científico preliminar que, em setembro, apontou que 66% dos moradores da maior cidade da Amazônia brasileira têm anticorpos para a covid-19

Especialistas engrossam coro por lockdown em todo o país

Ferreira Gabriel

Publicado em: 14/10/2020 às 10:24 | Atualizado em: 14/10/2020 às 16:51

O recente aumento de contágios por coronavírus atrapalhou os melhores planos para se divertir e compensar o calor úmido de Manaus: ir à praia de areias douradas nas águas do Rio Negro ou fazer festas em casinhas flutuantes com música a todo volume está proibido durante um mês na cidade.

A retomada da pandemia lança dúvidas sobre o estudo científico preliminar que, em setembro, apontou que 66% dos moradores da maior cidade da Amazônia brasileira têm anticorpos para a covid-19.

Dessa forma, Manaus havia alcançado a imunidade coletiva. Esta, portanto, é a que impede ou reduz ao mínimo a transmissão do vírus. Parecia promissor. Portanto, seria a primeira grande cidade do mundo a conter o vírus praticamente sem fazer nada.

A partir disso, seus quase dois milhões de habitantes entraram no radar de virologistas em todo o mundo.

A pandemia causou, segundo dados oficiais, ao menos de 2.685 mortes em Manaus e 160.000 infectados no Amazonas, onde proliferam teorias da conspiração e notícias falsas sobre essa praga do século 21.

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Foto: Chico Batata cedido ao BNC Amazonas

 

 

 

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