Um dos maiores mistérios da Amazônia completa 100 anos e segue sem solução, o sumiço da expedição do inglês Percy Fawcett em busca de uma cidade perdida na região.
Fawcett contribuiu para a energia alternativa da cidade Barra do Garças, em Mato Grosso, e seu (suposto) trágico fim está ligado diretamente a uma expedição em busca de cidades ricas e amontoadas de ouro na Amazônia.
Barra do Garças tem uma estátua em homenagem ao explorador inglês. Há quem afirme categoricamente que ele não morreu, mas foi para outra dimensão, onde encontrou tal objetivo.
Em 1906, a vida de Percy Fawcett tomou um rumo decisivo quando foi designado para liderar uma expedição na América do Sul.
Sua missão era mapear a fronteira entre Brasil e Bolívia, uma área marcada por conflitos constantes entre indígenas e os barões da borracha.
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Fawcett passou anos explorando a vasta Bacia Amazônica, adquirindo uma profunda conexão com a região e seu povo.
Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, ele foi forçado a interromper suas expedições e retornar à Europa.
Após o fim do conflito, voltou ao Brasil com uma nova obsessão: ele estava convencido de que uma antiga e rica civilização, repleta de ouro e mistérios, existia em algum lugar do Mato Grosso.
Essa crença o levou a realizar a expedição mais famosa de sua carreira, em 1920, onde ele procuraria a cidade perdida conhecida como “Z”.
O que aconteceu depois desse último e mais audacioso projeto permanece um dos maiores mistérios não resolvidos da história da exploração.
Leia a reportagem completa do colunista Felipe van Deursen, no UOL .
Foto: divulgação/TV Brasil