A operação Tamoiotatá embargou 5,7 mil hectares de área desmatada de forma irregular desde o início das ações, em abril.
A operação é do Governo do Amazonas e está na segunda fase, no verão amazônico.
Os crimes ambientais resultaram em R$ 31,1 milhões aplicados em autos de infração.
O foco é repressão ao desmatamento ilegal nos municípios de Apuí, Humaitá e Lábrea, no sul do Amazonas.
Trata-se da região mais pressionada pelos criminosos ambientais, na região de divisa com Rondônia.
Em cinco meses de operação, foram apreendidos animais domésticos, madeira serrada e veículos.
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Segunda fase
O secretário de Segurança Pública, general Mansur, disse que a segunda fase da operação será intensificada, com destinação de seis vezes mais servidores para o trabalho de combate às queimadas.
“Vamos entrar agora na segunda fase da operação Tamoiotatá, intensificando o combate aos crimes ambientais nessa região, sobretudo as queimadas e o desmatamento ilegal. Para isso, haverá um aumento bem significativo do número de pessoas empregadas nas ações, para que possamos ampliar o raio de proteção dos nossos recursos naturais”.
Uma base de comando da operação funciona em Humaitá.
Um dos recursos que agrega os trabalhos é o uso de satélite para monitoramento de áreas atingidas.
A tecnologia permite entregar uma imagem em melhor resolução e mapear diariamente as áreas de interesse, facilitando as autuações em tempo real.
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Maior apreensão
Durante a operação Tamoiotatá, no município de Humaitá (a 590 quilômetros da capital), o Batalhão de Policiamento Ambiental fez a maior apreensão de carga ilegal de madeira deste ano.
Em um porto particular, foram encontrados cerca de 600 metros cúbicos de madeira, extraídos de forma criminosa da floresta amazônica, para serem vendidos nos estados de Minas Gerais e Santa Catarina.
A carga foi avaliada em R$ 2 milhões.
A Tamoiotatá envolve equipes do Corpo de Bombeiros, polícias Civil e Militar, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Foto: Pelegrine Neto/Secom