Outubro Rosa: Mayra quer atenção à mulher mastectomizada
Deputada estadual apresenta projeto para apoiar mulheres mastectomizadas.

Publicado em: 03/10/2023 às 16:14 | Atualizado em: 03/10/2023 às 16:14
A deputada estadual Mayra Dias (Avante) apresentou na Assembleia Legislativa (ALE-AM) um pedido de acompanhamento de saúde para mulheres submetidas à mastectomia.
Trata-se da cirurgia que remove total ou parcialmente as mamas, geralmente para paciente portadora de câncer.
Contudo, a mastectomia pode ter impactos físicos e emocionais profundos nas mulheres, conforme a deputada.
“A gente sabe que a mastectomia como resultado do tratamento do câncer de mama não é apenas uma transformação física, mas também uma jornada emocional e psicológica significativa para as mulheres afetadas”.
Dessa forma, a proposta de Mayra Dias quer criar um programa de acompanhamento específico para essas mulheres.
Segundo ela, o programa envolveria não apenas a parte médica, incluindo exames regulares e avaliação de próteses mamárias, mas também o suporte psicológico e emocional.
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“Muitas delas enfrentam dificuldades ao lidar com as mudanças corporais, questões de autoestima e preocupações específicas relacionadas à maternidade, sexualidade e bem-estar emocional”.
Em síntese, o programa contemplaria aconselhamento psicológico, apoio à maternidade, reabilitação física, acesso a próteses mamárias, campanhas de conscientização, grupos de apoio, apoio de assistência social e apoio jurídico.
Engajada
A deputada estadual Mayra Dias (Avante) fez um discurso na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) sobre o “Agosto Dourado,” que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação e rede de apoio ao aleitamento materno.
Durante a semana mundial do aleitamento materno, de 1º a 7 de agosto, e ao longo do mês, são dedicadas ações para estimular a prática.
A deputada apresentou ainda um projeto de lei que torna obrigatória a oferta de consultoria gratuita de amamentação em unidades públicas de saúde do Amazonas.
O objetivo é apoiar as mães, especialmente aquelas que não têm condições financeiras para pagar por consultorias particulares, incentivando-as a persistirem na amamentação.
A medida, de baixo custo para o estado, pode impactar positivamente a vida das mães e dos bebês.
“Quem é mãe sabe. É um desafio muito grande quando a gente não tem uma rede de apoio, quando a gente não tem informação e acaba desistindo de amamentar o filho. É por isso que apresentamos este projeto de lei”, afirmou.
Foto: Aguilar Abecassis/divulgação